24 janeiro, 2006
Lamb & Potato Festival
Esse final de semana fomos ao Lamb & Potato Festival (Festival do carneiro e da Batata) em Guyra, uma cidade que fica a uns 45km de Armidale. Foi muito melhor do que o festival de música country que fomos no ano passado em Tamworth. Guyra é bem pequena e o festival acontece na beira da estrada, onde umas 10 barraquinhas são montadas e apenas uma delas é de comida. Claro que os pratos todos tem que ter carneiro e batata!
Fomos com a Galia, o Alexandr os bebês russos e a Dona Halida, a mãe do Alexandr que chegou na sexta passada e vai ficar por aqui por 6 meses. Olha a gente ai na foto...
Essa foto ai embaixo envolvendo uma ovelha e um australiano não é o que parece. Isso é uma tosa de lã. Segue uma sequência de fotos fortes...
Além da tosa de ovelha tinha também uma exposição de tratores antigos (3), venda de óleo de ema (não perguntem como se tira o óleo...), tecelagem de lá de uma maneira artesanal. Manu quase aprendeu a fazer a linha de lã com essa velhinha.
19 janeiro, 2006
Mais um pouco sobre Atauro
Vila, a primeira vila de Atauro. É a única vila predominantemente católica. As outras 4 são protestantes. Em vila tem um padre que morou 25 anos no Brasil e um pastor da Assembléia de Deus da Amazônia.
Estávamos aqui lembrando das histórias de Atauro para pubilcá-las aqui no blog. Atauro tem cerca de 20km de extensão por 8km de largura, é uma ilha pequena mas montanhosas. O pico mais alto tem 1000m de altura e se chama Manu Coco. Manu significa 'Ave', por isso os timorenses preferem chamar Manu de Nela.
Em Atauro existem 3 grupos de língua distintos distribuídos em 5 sedes administrativas e 20 vilarejos. As línguas são tão diferentes que eles não conseguem se comunicar entre si, usando o tétun para isso. Se fala uma língua nas montanhas, uma língua na parte norte e outra língua na parte sul da ilha. As vilas são distantes cerca de 6km uma da outra e é difícil pra gente conseguir entender o por que disso.
Existe uma lenda local sobre a origem desses 3 grupos diferentes. No passado só exisitia o pico do Manu Coco, o resto das terras estavam submersas. Existiam 3 irmãos que subiram o Manu Coco, cada um com uma flecha. Cada um teve uma tentativa para lançar as flechas e onde elas caíssem a terra seria erguida do mar. E foi assim que a ilha surgiu com os três diferentes grupos. Toda essa história é ainda mais interessante quando a gente descobre que a ilha foi realmente submersa um dia. Em toda a ilha é possível encontrar fósseis de corais e conchas em quase todos os lugares. Fomos em um terraço a cerca de 50m de altura onde vimos um recife de coral fóssil. Andamos pesquisando um pouco sobre a geologia dos recifes do timor Leste e achamos que esses recifes tem cerca de 100.000 anos e foram soerguidos a uma velocidade de cerca de 0,5m/1000 anos em média.
Foto do fóssil de coral
15 janeiro, 2006
Chegamos!!
Chegamos de volta a Armidale desde o dia 11/01, terça-feira. Resumindo um pouco a história, ficamos 2 semanas em Atauro a invés de uma. Estávamos planejando ficar por lá do dia 24/12 ao dia 31/12. Só que o ferry não foi no dia 31 e não tinha nenhum barco saindo de Beloi, a vila onde ficamos, até o sábado seguinte, quando o ferry viria de novo. A esticadinha foi ótima, mergulhamos um pouc mais, conhecemos mais gente e conhecemos melhor o lugar também.
Ficamos num Ecolodge, uma pousada ecológica. Tem que ser mesmo porque na ilha não tem eletricidade e até água doce é difícil. Além do mais, como pudemos sentir na própria pele, o serviço de ligação entre a 'terra grande' e a ilha não é confiável. Então a maioria do que comemos é plantado ou pescado por lá mesmo. O lixo orgânico vira comida pros animais como porcos e galinhas. Até o cocô que fazemos por lá vira coqueiro! igor, vou ver se coloco aqui uma foto do banheiro pra você.
Esse aqui é o bangalô da gente. Realmente os dias foram bem difíceis por lá!
Aqui uma foto do interior do bangalô. Tudo simples, limpo e aconhegante...
Ah sim, por conta da não vinda do ferry acabamos não casando em Manatuto. Chegamos em Dili muito em cima da hora pra voltar pra Austrália. Fica pra próxima visita... Escrevemos até uma carta pro Padre Hermenegildo, que iria celebrar o nosso casamento.
No sábado 07/01 o ferry era esperado em beloi, mas mais uma vez ele não apareceu. Fizemos amizade com o Sr Adnao, um pescador muito legal que fala português. Ele também é construtor de barco e foi ele quem fez os bangalôs do Eco-lodge. As aulkas das crianças iriíam começar no dia 09/01 e o Sr Adão estava levando os alunos pra Dili. Como estava em cima da hora de voltar pra Austrália pegamos essa carona que apareceu em cima da hora!
Aqui é o barco do Sr Adão com Atauro ao fundo `a esquerda. No barco vieram 24 pessoas e mais nossa bagagem, melancias e outros sacos de frutas. O barco mede 8,5m e a sensação é, segundo Manu, de estar velejando de laser, por causa da borda baixa.
Igor aqui vai a foto do banheiro...
Esse é o banheir ecológico, muito bem organizado. Não tem cheiro e não requer água. Além do mais, ficamos na posição ideal. É só tirar essa tampa, se acocorar e pronto! Quando o banheiro enche é só tampar e plantar um coqueiro... Nesse cesto de palha tem serragem, que é a descarga. Muito bem organizado, tão vendo?
Ficamos num Ecolodge, uma pousada ecológica. Tem que ser mesmo porque na ilha não tem eletricidade e até água doce é difícil. Além do mais, como pudemos sentir na própria pele, o serviço de ligação entre a 'terra grande' e a ilha não é confiável. Então a maioria do que comemos é plantado ou pescado por lá mesmo. O lixo orgânico vira comida pros animais como porcos e galinhas. Até o cocô que fazemos por lá vira coqueiro! igor, vou ver se coloco aqui uma foto do banheiro pra você.
Esse aqui é o bangalô da gente. Realmente os dias foram bem difíceis por lá!
Aqui uma foto do interior do bangalô. Tudo simples, limpo e aconhegante...
Ah sim, por conta da não vinda do ferry acabamos não casando em Manatuto. Chegamos em Dili muito em cima da hora pra voltar pra Austrália. Fica pra próxima visita... Escrevemos até uma carta pro Padre Hermenegildo, que iria celebrar o nosso casamento.
No sábado 07/01 o ferry era esperado em beloi, mas mais uma vez ele não apareceu. Fizemos amizade com o Sr Adnao, um pescador muito legal que fala português. Ele também é construtor de barco e foi ele quem fez os bangalôs do Eco-lodge. As aulkas das crianças iriíam começar no dia 09/01 e o Sr Adão estava levando os alunos pra Dili. Como estava em cima da hora de voltar pra Austrália pegamos essa carona que apareceu em cima da hora!
Aqui é o barco do Sr Adão com Atauro ao fundo `a esquerda. No barco vieram 24 pessoas e mais nossa bagagem, melancias e outros sacos de frutas. O barco mede 8,5m e a sensação é, segundo Manu, de estar velejando de laser, por causa da borda baixa.
Igor aqui vai a foto do banheiro...
Esse é o banheir ecológico, muito bem organizado. Não tem cheiro e não requer água. Além do mais, ficamos na posição ideal. É só tirar essa tampa, se acocorar e pronto! Quando o banheiro enche é só tampar e plantar um coqueiro... Nesse cesto de palha tem serragem, que é a descarga. Muito bem organizado, tão vendo?
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