30 maio, 2007
10 melhores lugares do mundo para se viver
1. Vancouver, Canadá
2. Melbourne, Austrália
3. Viena, Áustria
4. Genebra, Suíça
5. Perth, Austrália
6. Adelaide, Austrália
7. Sydney, Austrália
8. Zurique, Suíça
9. Toronto, Canadá
10. Calgary, Canadá
19 maio, 2007
Tese submetida
Agora eu estou num estágio em que eu ainda não terminei o doutorado oficialmente. Até o resultado sair eu estou num estágio chamado 'estudante inativo'. Isso quer dizer que eu não tenho que fazer nada diretamente ligado aos meus estudos, mas mesmo assim ainda desfruto de regalias na biblioteca, carteira de estudante, etc.
Estou agora me acostumando com a minha nova função de 'do lar', já que estou mudando o meu visto de estudante para visto de 'esposo'. Isso me permite ficar na Austrália até Manu terminar o doutorado dela, bem como trabalhar.
02 maio, 2007
Família Cabral na Amazônia
Em dezembro de 2006 o Vovô Sinésio Lustosa Cabral me mandou um breve relato sobre a saga da família Cabral na Amazônia. O vovô me contou que foram nessa viagem o tio Belarmino Lustosa Cabral (tio Belinho, irmão da bivó Líbia Lustosa Cabral), tio Sinésio Lustosa Cabral (irmão do bivô; o vovô Sinésio recebeu o nome dele em homenagem ao tio aventureiro, que também era primo da bivó Líbia), além do primo Alfredo Lustosa Cabral. Eles se desgarram para a Amazônia em 1897 e enriqueceram-se nos seringais. Segundo o vovô Sinésio eles tornaram-se proprietários do Seringal Lustosa Cabral. Tio Sinésio voltou para a Paraíba. Radicou-se, depois, em Duque de Caxias-RJ, onde faleceu. O primo Alfredo, já falecido, regressou para Patos-PB em 1907. Já o tio Belinho, radicou-se em Manaus, na Amazônia, onde constituiu família. A sua descendência exerce grande influência.
Andei dando uma procurada na internet, onde encontrei as datas de saída e partida do 'primo' Alfredo. Talvez o primo Alfredo tenha uma das histórias mais interessantes, que encontrei no site do escritor Flávio Sátiro Fernandes.
Alfredo Lustosa Cabral nasceu em Patos-PB, aos 14 de janeiro de 1883, filho de Silvino de Oliveira Lustosa Cabral e de Maria de Azevedo Cabral. Órfão de pai e mãe aos quatorze anos, decidiu seguir um irmão mais velho, de nome Silvino, que veio do Amazonas em março 1897, onde estava morando há 5 anos. Silvino passou uma temporada de 5 meses na casa de sua irmã, a professora Quinoca, casada com Chiquinho Sacristão.
O 'primo' Silvino quis levar o seu irmão Alfredo com ele para o Amazonas, mas os outros imãos foram contra. O primo Alfredo convenceu-os ao dizer que como era órfão ele poderia escolher com que irmão morar. E lá se foi com o seu irmão Silvino pros confins do Brasil. No Amazonas, o primo Alfredo foi seringalista, mateiro, remador, varejador de canoa, cozinheiro, regatão, agricultor e inspetor de quarteirão. Retornando à Paraíba em 1907, foi músico, vereador, rapadureiro, adjunto de promotor e professor, diplomando-se pela Escola Normal da Paraíba e exercitando o seu magistério em Patos, onde foi mestre de algumas figuras que alcançariam, depois, projeção nacional, a exemplo do Governador Ernani Sátiro e de D. Fernando Gomes dos Santos. O que mais impressiona no carácter do primo Alfredo é o fato dele nãoo se acomodar. Já na maturidade, aposentado do serviço público, ingressou na Faculdade de Medicina e Odontologia do Recife, por onde se torna odontólogo, exercendo sua profissão em Patos-PB.
A história do primo Alfredo Lustosa Cabral foi contada no livro "Dez anos no Amazonas (1897-1907), de autoria do próprio.
No site notícias MZn2 encontrei a seguinte história:
A CIDADE QUE ENGANOU O DIABO*
No final do século XIX Alfredo Lustosa Cabral (com apenas 14 anos de idade) resolveu viajar para o Amazonas em companhia do seu irmão Silvino Lustosa Cabral. Saíram da Vila de Patos em setembro de 1897. Viajava junto aos tropeiros Severino Belo, Xixi Rodrigues e Chaguinha da Antonica. Quando avistaram o sítio Cacimba de Areia (hoje cidade) um dos tropeiros perguntou:
- Vocês sabem a história dessa capela?
Todos balançaram a cabeça negativamente e o tropeiro continuou:
- O dono desse sítio era muito ambicioso. Trabalhava muito, mas não conseguia ficar rico. Um dia numa roda de amigos disse que para ficar rico faria até um pacto com o demônio. Contam que nessa noite o diabo apareceu e fechou o negócio: Ele ficaria rico, mas, em certo tempo, o satanás o levaria para o inferno.
Alfredo Lustosa impressionado com a conversa gaguejou:
- E aí, o que aconteceu?
- O homem ficou rico. Assombrado com o capeta valeu-se de Nossa Senhora da Conceição. Prometeu a Santa que se ela o livra-se do satanás ergueria uma capela em sua homenagem. Foi o que aconteceu. Ergueu a capelinha e nunca mais o diabo o importunou.
Um dos tropeiros que estava ouvindo a conversa acrescentou:
- É por isso que o povo costuma dizer que “
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