30 novembro, 2010

O Sapo peludo II

Vou tentar descrever rapidinho os acontecimentos recentes. Sai do trabalho e passei no supermercado pra comprar 2 ratoeiras. Segui as instruções (usei pasta de amendoim como isca) e fiz o arranjo das ratoeiras, colocando-as de frente pra parede, exatamente como mandam as instruções.

Cena 1
Trinta minutos depois eu ouço o "clack" e os barulhos do rato e da ratoeira sendo arrastada pela cozinha. Respirei fundo, calcei o sapato (não sei porque, mas não consegui ir até a cozinha até eu calçar o sapato - fobia tem dessas coisas). Fui na garagem pegar as armas: uma pá, 2 sacos de lixo, luvas e 1 litro de acetona. Enquanto isso o rato continuava pela cozinha com a ratoeira acoplada.

Cena 2
Eu de luva, pá na mão e jornal molhado na acetona entrei corajosamente na cozinha e com grande destreza arremessei o jornal molhado perto do rato, que estava emburacado debaixo da lava-louça, com a ratoeira pendurada do lado de fora. A intenção era que ele "apagasse" com a acetona enquanto eu tentava desemburacá-lo. Não funcionou e eu acho que o rato gostou de ficar 'mutcho dodjo'3 com a acetona.

Cena 3
O último recurso foi usar a pá. Bati com força na ratoeira uma, duas, três vezes seguidas. Vitória? Aguardei alguns minutos e o bicho voltou a se mexer do mesmo jeito. Merda de rato masoquista! Bati de novo na ratoeira, dessa vez com mais força, até que a ratoeira se soltou e eu consegui empenar o acabamento de inox que fica embaixo da lava-louça. Agora não sei se o que vai acontecer com o rato. De qualquer maneira deixei de novo as duas ratoeiras armadas com a pasta de amendoim e vou dormir com a porta do quarto fechada.

O sapo peludo

Abrindo a porta do armário de comida agora de manhã eu vi (e senti) um  negócio caindo no chão, em cima do meu pé. No primeiro momento eu pensei que era um sapo e elocubrei comigo mesmo: "o que um sapo tá fazendo aqui dentro de casa?". Mas ai as conexões sinápticas foram ativadas e lembrei que sapo não era peludo. Ai o "sapo" saiu correndo pra debaixo da máquina de lavar louça. Vou ali lavar o pé.

22 novembro, 2010

Mais 1 ano quase sem post

Acabei de ver que o último post foi em Janeiro desse ano. Em tempo vai o segundo post do ano. Estamos sem escrever aqui porque usamos o wee-web para colocar notícias de Chico. Aliás, se quiserem receber notícias sobre o crescimento do Chico é só mandar um email pra gente que cadastramos. E recomendamos o site pra quem tem filho e more longe. Nele é fácil colocar fotos, histórias, fatos marcantes e vídeos dos pimpolhos.

Por falar em fatos marcantes, esse ano de 2010 recebi, através do blog, várias mensagens sobre familiares distantes querendo divulgar ou saber mais informações sobre as famílias Gurgel, Cabral, Ximenes e Dutra. Uma delas foi da família Gurgel Carlos que recebi hoje. Como resolução de final de ano vou tentar juntar as informações todas que tenho de uma maneira fácil para ser localizada no blog. Mas isso é coisa pro ano que vem :)

No mais Manu e Chico foram pro Brasil hoje e eu vou encontrar com eles no dia 11/12. Como acho que não vou mais escrever nenhum post até o ano que vem, desejamos a todos um feliz Natal e um ótimo ano novo!

06 janeiro, 2010

Tradução dos cortes de carne Inglês - Portuguê

Já coloquei no Cozinho essa figura, mas é bom divulgar por todo lado. Obrigado Carlos por enviar a figura.

29 dezembro, 2009

Natal e reveillon

Acabei de ver que o último post no blog foi em maio!!! Pela terceira ou quarta vez vou tentar atualizar o blog :)

Fomos pra Armidale pra passar o natal no dia 23 e voltamos no dia 26de dezembro. Na ida o ar condicionado do carro quebrou e tava um calor danado. Apesar do calor Chico se comportou muito bem. Paramos só duas vezes pra ele esticar as pernas, comer, dar uma caminhada e abraçar uma árvore pra se acalmar (aprendeu com o primo Piauí).

Em Armidale, Chico foi sucesso total, sendo paparicado por todo mundo. Na festa no dia 24 ele era o único menor de 10 anos correndo pra cima e pra baixo e socializando bastante. Por falar nisso, estamos com uma conta no wee-web pra Chico, onde colocamos fotos, vídeos e atualizações gerais sobre ele. Quem quiser ter acesso é só me enviar um email que eu cadastro no site. Tem fotos de Chico também no facebook de Manu no meu e no link ai ao lado que diz "Álbum de fotos do vovô Marconi" e no meu "álbum de fotos do Picasa"

A volta foi de novo no calor. A sorte foi que estava nublado e chovendo. Chico viajou só de fralda e, mais uma vez, foi bastante tranquilo durante a viagem.

16 maio, 2009

Imagem interessante das espécies mais perigosas do Mediterrâneo

Nasceu Gael, filho do Gordo e Tatá

Esse post, assim como o nosso blog, já está desatualizado. Dia 10 de maio nasceu o Gael, filho do Gordo e Tatá. O bebê nasceu um pouco antes do tempo, mas está bem. Infelizmente não tenho fotos no meu computador, mas é só acssar a galeria de fotos do Gordo que tem um monte de fotos por lá. Pai e mãe estão curtindo a primeira semana. Para informações mais atualizadas visitem o blog do gordo.

21 março, 2009

bombardeio de sacos de areia durante a II Guerra em Fortaleza

Graças a Bruno, ontem li no site do gordo uma história que o vovô Sinésio sempre contava pra gente. Ele conta que durante a II Guerra em Fortaleza haviam exercícios com a população civil para um eventual bombardeio do alemães. As sirenes tocavam avisando do bombardeio e então vinham aviões do aeroculube de Fortaleza que atiravam saquinhos de areia de seus aviões nos desavisaos que não buscavam abrigo. Durante o "bombardeio" se podia buscar abrigo em qualquer lugar, o que dava a chance de alguns rapazes esperarem o bombrdeio proóximo a casa de mulheres distintas.

Aqui vai uma passagem do livro "A história da aviação no Ceará" (Augusto Oliveira, Ivonildo Lavôr. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora Ltda. 2007) que Bruno digitou e que está no site do gordo. Estou tentando comprar o livro, mas até agora sem sucesso. Quando tiver alguma notícia de onfde encontrar o livro publico aqui no blog. Leiam o trecho.

Enumeramos, a seguir, alguns fatos pesquisados sobre a Segunda Grande Guerra em Fortaleza. Além de livros, revistas, jornais e narrativas do jornalista e escritor Geraldo da Silva Nobre, conversamos com o veterano e saudoso piloto do aeroclube do Ceará, Hélio Guedes Pereira. Veja a seguir.

De acordo com Geraldo Nobre, a partir de junho de 1941, Fortaleza intensificou exercícios de “defesa passiva”. Os treinamentos com a população levavam em conta possíveis ataques inimigos…

A população estimada de Fortaleza em 1941 era de 180.185 habitantes, os habitantes vivenciando um total clima de expectativa em torno de um conflito mundial.

Havia muita desinformação e despreparo. Essas foram as condições que os Fortalezenses “enfrentaram” com os terríveis inimigos dos aliados, as forças do Eixo.

Segundo o jornal O Povo, edição do dia 26 de janeiro de 1943, “foi realizado domingo, na zona fabril de Fortaleza, o segundo exercício de defesa pacífica antiaéreo, promovido pela diretoria regional…”

Às 9h30min precisamente, os bombeiros que se localizavam na torre de comando do quartel, no edifício da Praça Fernandes Vieira (Praça do Liceu), anunciaram a aproximação dos aviões inimigos. A medida era tida como necessária para “preservar” a cidade de possíveis ataques por submarinos.

Geraldo Nobre relata também que “o setor civil, encarregado da defesa, orientava para que as famílias pintassem de preto as vidraças das janelas e portas para impedirem, que à noite, devido à iluminação interna das casas, principalmente aquelas que ficavam mais próximas da orla marítima, fossem alvo também da ação dos inimigos”…

“Em agosto de 1942, o Brasil já participava da 2ª Guerra ao lado dos aliados. Os cearenses temiam que a capital cearense fosse ponto estratégico para a guerra na África, sujeita, portanto, a possíveis bombardeios”, lembra o historiador.

Imediatamente, ainda segundo o jornal, “as sirenes soaram o alarme. Os aparelhos do aeroclube do Ceará, em número de quatro, sobrevoaram a zona visada, atacando de preferência, os prédios do liceu e do corpo de bombeiros”.

O jornalista e escritor Geraldo Nobre, em entrevista ao Jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza, em 24 de maio de 1995, data comemorativa dos 50 anos da vitória dos aliados na 2ª Guerra Mundial, disse que o corte de energia elétrica era sempre feito à noite, mantendo a cidade sobre blecautes, medida antipática e que causava medo à população.

Geraldo Nobre fala também de notícias alarmantes que aqui chegavam e alimentavam cada vez mais o sentimento de medo da população, ensejando as autoridades militares e civis que organizassem um serviço de defesa para a cidade.

Treinamentos diários de sobrevivência eram realizados com a população. Os fortalezenses quase entravam em pânico a cada simulação de “bombardeio” que era realizado pelos monomotores do aeroclube do Ceará.

O veterano e saudoso piloto do aeroclube do Ceará, Hélio Guedes Pereira, disse que durante 30 minutos vários aviões – sendo um deles, sem dúvida, pilotado pelo mestre Hélio – sobrevoaram a cidade em vôo rasante, principalmente sobre as Praças do Ferreira, José de Alencar e Praça do Liceu.

Como as antigas aeronaves não tinham luzes de navegação, Hélio Guedes Pereira informou que a saída encontrada pelos pilotos da época era amarrar lanternas na montante dos aviões para evitar possíveis colisões. “Sirenes eram acionadas e o povo corria para se abrigar como se a cidade estivesse sendo realmente bombardeada”, disse.

Mestre Hélio contou ainda que os pilotos, logo que avistavam um transeunte, tentavam acertá-lo com pequenos sacos de cal.

Cenas hilariantes aconteceram durante os “bombardeios”, relembrou o experiente piloto. Segundo ele, o fato mais engraçado de todos ocorreu com o comandante do corpo de bombeiros, na época o capitão PM José Nogueira Caminha. “Ele foi atingido por um dos sacos de cal, um petardo de 500 gramas”, disse. O citado militar, segundo ainda Hélio Guedes, que era também membro da defesa passiva, ficou muito envergonhado com o acidente.

Ainda como defesa da cidade, descreve Hélio Guedes, “foram transferidos para o farol do Mucuripe (farol velho) cerca de 12 canhões da marca krupp, com o objetivo de revidar possíveis ataques alemães”.

Na realidade os velhos canhões fabricados na Alemanha pouco poderiam fazer com relação a possíveis ataques submarinos. Eram armas de artilharia próprias para serem utilizadas terra-a-terra. Além disso, tinham o alcance médio de no máximo dois mil metros.

15 março, 2009

Francisco comendo banana

Francisco começou a explorar o mundo dos sólidos pra complementar o gagau. Vejam ai o vídeo.