27 dezembro, 2007
Natal
Nós comemoramos a festa ' a brasileira' no dia 24. Os australianos comemoram no dia 25 com um almoço ou jantar. No dia 26, chamado de boxing day tem a tradicional partida de cricket e a largaa da Sydney - Hobart. Tentei assistir ao cricket por 5 minutos, mas como não entendo o sistema de pontos, não sabia quem estava ganhando, o que torna o jogo bem chato. Assistimos a largada da regata que foi muito legal. Vocês podem acompanhar a regata no site oficial da Rolex Sydney Hobart: http://rolexsydneyhobart.com
10 dezembro, 2007
Mais outro título e horta
Resolvemos, junto com o Maias, ampliar a nossa horta, já que haviam cerca de 2 pés de alface, 50 de rúcula, 10 de tomate, além de pimentão, espinafre, e outras coisas mais que o Matias tinha feito as mudas de semenete e não tinha lugar pra plantar. Goirdo, veja ai o que é uma horta de verdade!
27 novembro, 2007
Últimas daqui
Por falar no meu doutorado, ontem foi a reunião do conselho de pesquisa da universidade onde eles vão ratificar a aprovação da minha tese. Então, é provável que hoje ou amanhã eu deva receber a tal da carta oficial. Vamos ver.
No domingo fomos pra casa da Consuela e do Nelu, nossos amigos romenos. O Vagabundo e a Nerina também foram assim como um casal amigo deles: O Titi (romeno) e a Margareth (australiana). O Titi tem uma história bem interessante. Ele era piloto de caça na Romênia e escapou do comunismo em 1952 levando com ele um avião de caça a jato russo (me esqueci o modelo). O TIti virou persona non grata e inimigo do povo na Romênia, largou os exercícios militares e virou piloto aqui na Austrália, depois de passr uns dois anos na Europa.
18 novembro, 2007
Resultado do último jogo e outras coisas mais
Essa semana também teve um simpósio sobre desenvolvimento em comunidades aborígenes que contou com a participaçnao não só dos aborígenes australianos, mas tinha gente também do Timor-Leste, Bougainville, Ghana, Costa do Marfim (Manu e eu aproveitamos pra praticar o nosso francês enferrujado), Malawi e, é claro, os representantes do Brasil. O simpósio foi muito interessante e foi relativamente pequeno, por isso deu pra gente conversar com quase todo mundo.
No sábado o Matias (o argentino) e eu fomos gravar o nosso primeiro programa sobre atulidades latino-americanas, chamado The Latinamerican Hour na rádio comunitária. A gravação foi bem engraçada, mas no final deu um problema no computador e eu não sei se o programa foi gravado corretamente. Enfim, só daqui a uns dias pra saber.
Manu está indo pra Melbourne amanhã pra uma conferência de ecoturismo. Ela volta na quinta.
31 outubro, 2007
Let's go latin, depois do primeiro programa
Vou ver se consigo colocar o programa em algum servidos para ser baixado pela net.
Tempestades elétricas
Espero também que a chuva do que quer que seja acabe antes das 18:45, horário do baba. Aliás, o baba só é suspenso se estiver elampejando.
Campeonato Futebol Society
Não sei não, mas acho que o 'dono' do nosso time nos inscreveu na divisão errada.
24 outubro, 2007
Let's Go Latin nessa sexta!
22 outubro, 2007
Resultado do Doutorado
As comemorações começaram na sexta-feira de noite e continuaram no sábado. Abrimos uma garrafa de vinho da adega especial, guardado especialmente para a ocasião, que a Sheila e o Carlos nos deram de presente quando fomos ao Barrosa Valley perto de Adelaide a 1 ano atrás.
Depois o Nelu chegou com mais vinho, o Matias e a Nerina trouxeram um uísque 'single malt' que eu nunca tinha tomado na vida e ai foi até não-sei-que-horas.
12 outubro, 2007
Ainda no Timor-Leste
O trabalho foi bem cansativo, mas valeu muito a pena. Parece que todo mundo gostou do curso, inclusive o Shane e eu. Temos um monte de fotos que depois coloco aqui no blog quando puder.
07 outubro, 2007
De volta ao Timor-Leste
Chegando no aeroporto de Dili vimos que o taxi que era pra estar nos esperando nao mais estava e resolvemos ligar pro hotel onde estamos hospedados pra pedir um outro. Uma hora depois, apos conversar um bocado com os guardas do aeroporto, resolvemos pegar um taxi na rua. Chegamos no hotel e depois fomos encontrar um pessoal que vai nos ajudar no trabalho que faremos por aqui pra discutir os ultimos detalhes. O clima esta bastantre agradavel com um brisa soprando o dia todo. Quando Manu e eu viemos da outra vez nao tinha um pe de vento por aqui porque estavamos no periodo de moncoes.
Pelo que vi nas ruas achei que Dili esta mais organizada do que quando viemos da outra vez (Dezembro de 2005). As casas estao mais bvem cuidadas, alguns predios em reforma, outros sendo construidos. Enfim, acho que devagarzinho eles vao arrumando o pais.
Vou tentar atualizar o blog ja que agora estou num lugar que tem conexao de internet no quarto. Chique, hein?
05 outubro, 2007
A proxima Semana
Manu esta indo pra Coffs Harbour amanha pra ver as baleias. Volto no dia 15/10. Dou noticias quando chegar.
30 setembro, 2007
Ajudando o argentino
28 setembro, 2007
O Intérprete
Por motivos contratuais eu não posso falar sobre o conteúdo da conversa, mas é muito legal saber que o pessoal do departamento de educação se importa e se esforça pra fazer com que as crianças vão pras aulas. Estava explicando pro pessoal que se alguém do departamento de educação fosse falar com os pais no Brasil, com certeza eles iriam tremer na base. Mas aqui o que eles se importam é em fazer com que a criança vá a escola. A experiência foi muito boa e devo fazer esse trabalho de novo mais algumas vezes.
24 setembro, 2007
Brasil 3 x 2 Australia
Estava lendo as notícias no site da Folha de São Paulo e não encontrei nada sobre a vitória do Brasil ontem em cima da Austrália na copa do mundo de futebol feminino. Será que estão tansmitindo os jogos no Brasil? Os australianos se mostram bastante entusiasmados e felizes da Austrália ter chegado nas quartas de final.
O Brasil joga contra os EUA nas semi-finais. O outro jogo é Noruega e Alemanha. Ambos os jogos serão no dia 27/09.
11 setembro, 2007
Resultado final do campeonato de futebol
- Vou te chupar todo se você fizer esse gol!
O sujeito se assustou tanto que acabou chutando a bola pra fora. Depois do grande feito o nosso goleiro foi aclamado pela torcida e pelo time.
Vai haver uma festividade para a entrega das medalhas por esses dias e acho que o noso goleiro vai receber algum tipo de homenagem.
08 setembro, 2007
Copa do Mundo de Rugby
Ah sim, e amanhã tem a fina do campeonato armidelense de futebol univeritário. Jogaremos contra o Drummond and Smith College as 3 da tarde.
Gordo, o programa de rádio deve estrear nos próximos dias. Parece que será transmitido m horário nobre; sextas as 6 da tarde.
04 setembro, 2007
www.malvados.com.br
Achei essa tirinha bastante relevante nesses dias de revolução digital...
Para ver mais acesse o site dos malvados
30 agosto, 2007
De voltas às atividades Armidelenses
No domingo passado re-comecei a jogar no time de futebol. Descobri que perdemos uma partida e empatamos outra durante a minha ausência. Jogamos uma partida no domingo e outra na quarta. Ganhamos as duas de goleada - Acho que foi 6 x 0 e a outra 7 x 0. Inclusive fiz um gol dignno de respeito no segundo jogo. Estava jogando de atacante (sou bastante eclético) quando limpei um jogador do lado esquerdo da área e chutei com efeito por sobre o goleiro na ângulo direito do gol. Agora estamos na semi-final, que será nesse domingo 15:00 hora de Armidale. Então, tratem de fazer um bozó pra gente ganhar!
Manu acabou de chegar de uma conferência em Brisbane. Pelo que ela me contou até agora foi tudo ótimo por lá.
25 agosto, 2007
Estamos de volta
No mais, o ritmo de festas continua tão intenso quanto no Brasil. No tempo que passamos fora de Armidale chegaram mais 3 latinos: 1 Argentino e um casal de Chilenos.
09 julho, 2007
Brasil
Leo & Manu.
26 junho, 2007
Estrela de Rádio Armidelense
Manu foi lá no sábado e o que ela mais gostou foi desse telefone verde.
O programa radiofônico se chama "Let's go Latin" e vai ser transmitido pela rádio comunitária. Vou ver se gravo os programas e faço um podcast deles.
Para selecionar as músicas pro programa eu faço uma playlist no ipod e o conecto direto na mesa de som. Estou pensando também em transmitir o primeiro strip radiofônico do planeta, quando eu estiver mais safo com os controles da mesa de som.
24 junho, 2007
Uma história dos Ximenes
Saindo de Lisboa em 1° de abril de 1585 a nau Santiago, com destino para índia, vindo a naufragar em 19 de agosto do mesmo ano, a 22 graus e 1/3 distante sete ou oito léguas do baixo da Índia, pelo lado do nordeste, tendo como capitão-mor Fernão Mendonça; piloto Gaspar Gonçalves; mestre Manuel Gonçalves. A nau transportava 450 pessoas, e centenas delas perderam suas vidas, salvando-se entre outros os irmãos Gaspar Ximenes e Fernão Ximenes, “Os quais eram dois homens muitos honrados e naturais de Lisboa, e tinham muitos amigos na lancha” que por muito custo chegariam, com alguns náufragos na praia que ficava a mais de cento e vinte léguas do local do naufrágio.
O nome desses dois irmãos figura na história por terem dado o mais comovedor exemplo de amor fraternal.
Após o naufrágio, muitas pessoas foram para o barco salva-vidas e o comandante do bote reconheceu ser indispensável lançar ao mar 17 pessoas, porque o barco poderia afundar por casa do peso em excesso. O comandante do barco salva-vidas era Duarte de Melo, e as vítimas eram designadas por homens de confiança de um religioso franciscano Thomas Pinto. Algumas das vítimas que sabiam nadar, tentavam subir no barco, mas alguns dos que ficaram dentro do barco decepavam-lhes as mãos com as espadas implcavelmente. Salvaram-se, em uma lancha, 57 pessoas que sofreram as maiores inclemências e privações.
Foi então que se deu um caso extraordinário de amor fraternal que ficou célebre através dos tempos. Na barco salva-vidas iam Fernão Ximenes e Gaspar Ximenes, irmãos e naturais da freguesia de São Cristóvão de Lisboa onde tinham sido criados. Como sem qualquer razão nenhum deles foi sacrificado pelos terríveis juízes, produziu-se entre os náufragos um movimento de protesto, alegando que era uma barbaridade serem sacrificados homens que eram o amparo de suas famílias, e que ficassem a bordo dois irmãos, um dos quais, podia ser lançado ao mar. Em face deste protesto, os juízes executores, que eram quatro, não esperaram que os ânimos se acirrassem mais; lançaram mãos a Gaspar Ximenes, que era o mais velho e menor de corpo, para jogá-lo na água quando Fernão que era mais magro, agarrando-se a ele com todas as forças que o desespero lhe dava, gritou, chorou e suplicou a Duarte de Melo, que o sacrificado deveria ser ele, já que seu irmão Gaspar era o mais velho e, por isso, iria fazer às vezes de pai de suas irmãs e amparo de sua mãe. Dito isso e sem mais delongas se jogou ao mar, mostrando uma coragem e uma frieza de ânimo que assombrou a todos.
Gaspar Ximenes, salvo pelo irmão, chorava e suplicava aos seus companheiros de infortúnio que se apiedassem do heróico moço, mas as suas súplicas não encontraram eco.
Enquanto isso, Fernão Ximenes refugiara-se com os outros náufragos em uns penedos, mas logo depois tornou-se a lançar-se ao mar já que esta era sua única salvação. Nadou vigorosamente atrás do barco salva-vidas durante três horas. Seu irmão, vendo-o condenado a uma morte horrível, redobrava as súplicas, que já iam importunando os mais egoístas da companhia, sendo preciso que alguém o aconselhe-se em voz baixa que sufocasse a sua dor, para não correr o risco de ser também lançado ao mar. Por fim, pôde mais que as lágrimas e as rogativas de Gaspar a intrepidez de Fernão, que começou a abalar o ânimo de alguns dos náufragos que seguiam a sua luta desesperada pela vida. Num dado momento, alguns do homens que acompanhavam a saga de Fernão e não podendo suportar por mais tempo a crueldade daquele espetáculo, gritaram que se recolhesse o infeliz nadador, que talvez nisso não houvesse perigo para os outros, e que só fosse abandonado à sua sorte se efetivamente se reconhecesse absoluta urgência de o fazer.
Este movimento de compaixão foi tão eloqüente e tão espontâneo, que os menos inclinados à piedade não puderam resistir-lhe, e disse-se então a Fernão Ximenes que subisse para a lancha. Mas ele é que já não o podia fazer, porque estava extenuado, e foi preciso estender-se um chuço, a que se agarrou, para o recolher a bordo quase desmaiado. Mais alguns instantes decorridos, e o heróico mancebo seria tragado pelo mar. O barco chegou no litoral a 29 de agosto de 1585.
Esta história tornou-se célebre. Os náufragos sobreviventes contaram-na diversas e diversas vezes, e o nome dos irmãos Ximenes notabilizou-se, não só em Portugal, como também no estrangeiro, onde esse episódio foi narrado em vários livros e músicas como:
- “A chusma salva-se assim” letra e música de Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias nascido 26 de novembro de 1948, em “Crônicas da terra ardente - 1994”;
- História Trágico-Marítima, Bernardo Gomes de Brito 1688-1759, 6 volumes;
- Miscelânea, diálogo II, pág. 38 e 39, de Miguel Leitão de Andrada, 1867;
- Enciclopédia Histórica de Portugal, volume XII, de Duarte de Almeida, pág. 343 a 345;
- História Trágico-Marítima, volume III, pág. 84 a 88, de Bernardo Gomes de Brito 1688-1759, veja também Relação do naufrágio da nau Santiago, escrita por Manuel Godinho Cardoso, pág. 84 a 88.
18 junho, 2007
Fotos do tataravô Coronel Joaquim Ximenes com sua esposa
Essa foto foi entrega ao primo Ximenes Filho pela prima da vovó Diva, chamada irmã Leonilda.
Então Ximenada, façam o favor de mostrar essa foto pra vovó.
16 junho, 2007
Informação aos viajantes
"Além do limite global de U$ 500.00, as mercadorias adquiridas nas lojas francas estão sujeitas aos seguintes limites quantitativos:Será que um barril de uísque conta como uma unidade?
24 unidades de bebidas alcoólicas, observado o quantitativo máximo de 12 unidades por tipo de bebida"
O problema é quando voltarmos para a Austrália, onde cada viajante só pode trazer 2,25 litros de birita. Acho que a nossa quota vem toda de cachaça.
14 junho, 2007
Casamento de Igor José com Tabada Melissa
Resta agora saber se Tiago vai seguir a tradição iniciada pelos tios Gil e Marta.
09 junho, 2007
Programa de rádio
Fazer um programa de rádio não é tão fácil quanto parece. Um problema para mim é conseguir articular as palavras em inglês de forma clara (o sotaque latino é o charme do apresentador), mas as vezes eu penso mais atenção na forma de falar do que no conteúdo e acabo me atrapalhando um pouco. Mas melhorei bastante desde o primeiro programa e assim que tiver uma versão do programa faço um podcast e aviso aqui no blog em primeira mão.
08 junho, 2007
Clima australiano
Aqui em Armidale tem chovido a três dias e hoje, em particular, fez bastante frio, com a máxima chegando a 10 graus e a mínima -3.
30 maio, 2007
10 melhores lugares do mundo para se viver
1. Vancouver, Canadá
2. Melbourne, Austrália
3. Viena, Áustria
4. Genebra, Suíça
5. Perth, Austrália
6. Adelaide, Austrália
7. Sydney, Austrália
8. Zurique, Suíça
9. Toronto, Canadá
10. Calgary, Canadá
19 maio, 2007
Tese submetida
Agora eu estou num estágio em que eu ainda não terminei o doutorado oficialmente. Até o resultado sair eu estou num estágio chamado 'estudante inativo'. Isso quer dizer que eu não tenho que fazer nada diretamente ligado aos meus estudos, mas mesmo assim ainda desfruto de regalias na biblioteca, carteira de estudante, etc.
Estou agora me acostumando com a minha nova função de 'do lar', já que estou mudando o meu visto de estudante para visto de 'esposo'. Isso me permite ficar na Austrália até Manu terminar o doutorado dela, bem como trabalhar.
02 maio, 2007
Família Cabral na Amazônia
Em dezembro de 2006 o Vovô Sinésio Lustosa Cabral me mandou um breve relato sobre a saga da família Cabral na Amazônia. O vovô me contou que foram nessa viagem o tio Belarmino Lustosa Cabral (tio Belinho, irmão da bivó Líbia Lustosa Cabral), tio Sinésio Lustosa Cabral (irmão do bivô; o vovô Sinésio recebeu o nome dele em homenagem ao tio aventureiro, que também era primo da bivó Líbia), além do primo Alfredo Lustosa Cabral. Eles se desgarram para a Amazônia em 1897 e enriqueceram-se nos seringais. Segundo o vovô Sinésio eles tornaram-se proprietários do Seringal Lustosa Cabral. Tio Sinésio voltou para a Paraíba. Radicou-se, depois, em Duque de Caxias-RJ, onde faleceu. O primo Alfredo, já falecido, regressou para Patos-PB em 1907. Já o tio Belinho, radicou-se em Manaus, na Amazônia, onde constituiu família. A sua descendência exerce grande influência.
Andei dando uma procurada na internet, onde encontrei as datas de saída e partida do 'primo' Alfredo. Talvez o primo Alfredo tenha uma das histórias mais interessantes, que encontrei no site do escritor Flávio Sátiro Fernandes.
Alfredo Lustosa Cabral nasceu em Patos-PB, aos 14 de janeiro de 1883, filho de Silvino de Oliveira Lustosa Cabral e de Maria de Azevedo Cabral. Órfão de pai e mãe aos quatorze anos, decidiu seguir um irmão mais velho, de nome Silvino, que veio do Amazonas em março 1897, onde estava morando há 5 anos. Silvino passou uma temporada de 5 meses na casa de sua irmã, a professora Quinoca, casada com Chiquinho Sacristão.
O 'primo' Silvino quis levar o seu irmão Alfredo com ele para o Amazonas, mas os outros imãos foram contra. O primo Alfredo convenceu-os ao dizer que como era órfão ele poderia escolher com que irmão morar. E lá se foi com o seu irmão Silvino pros confins do Brasil. No Amazonas, o primo Alfredo foi seringalista, mateiro, remador, varejador de canoa, cozinheiro, regatão, agricultor e inspetor de quarteirão. Retornando à Paraíba em 1907, foi músico, vereador, rapadureiro, adjunto de promotor e professor, diplomando-se pela Escola Normal da Paraíba e exercitando o seu magistério em Patos, onde foi mestre de algumas figuras que alcançariam, depois, projeção nacional, a exemplo do Governador Ernani Sátiro e de D. Fernando Gomes dos Santos. O que mais impressiona no carácter do primo Alfredo é o fato dele nãoo se acomodar. Já na maturidade, aposentado do serviço público, ingressou na Faculdade de Medicina e Odontologia do Recife, por onde se torna odontólogo, exercendo sua profissão em Patos-PB.
A história do primo Alfredo Lustosa Cabral foi contada no livro "Dez anos no Amazonas (1897-1907), de autoria do próprio.
No site notícias MZn2 encontrei a seguinte história:
A CIDADE QUE ENGANOU O DIABO*
No final do século XIX Alfredo Lustosa Cabral (com apenas 14 anos de idade) resolveu viajar para o Amazonas em companhia do seu irmão Silvino Lustosa Cabral. Saíram da Vila de Patos em setembro de 1897. Viajava junto aos tropeiros Severino Belo, Xixi Rodrigues e Chaguinha da Antonica. Quando avistaram o sítio Cacimba de Areia (hoje cidade) um dos tropeiros perguntou:
- Vocês sabem a história dessa capela?
Todos balançaram a cabeça negativamente e o tropeiro continuou:
- O dono desse sítio era muito ambicioso. Trabalhava muito, mas não conseguia ficar rico. Um dia numa roda de amigos disse que para ficar rico faria até um pacto com o demônio. Contam que nessa noite o diabo apareceu e fechou o negócio: Ele ficaria rico, mas, em certo tempo, o satanás o levaria para o inferno.
Alfredo Lustosa impressionado com a conversa gaguejou:
- E aí, o que aconteceu?
- O homem ficou rico. Assombrado com o capeta valeu-se de Nossa Senhora da Conceição. Prometeu a Santa que se ela o livra-se do satanás ergueria uma capela em sua homenagem. Foi o que aconteceu. Ergueu a capelinha e nunca mais o diabo o importunou.
Um dos tropeiros que estava ouvindo a conversa acrescentou:
- É por isso que o povo costuma dizer que “
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29 abril, 2007
Osso Buco no 'Cozinho'
Vejam ai a mais nova receita de Osso Buco no 'Cozinho'. Manu aproveitou e colocou fotos na receita de pão de queijo.
27 abril, 2007
Taxi em Camberra
Quano sai do aerporto fui logo pra fila de taxi onde tinha um 'fiscal' das companhias de táxi organizando a tal da fila. uvi o tal do fiscal perguntando quem ia pra ANU. Duas outras pessoas se juntaram a mim e lá fomos nós pra ANU. No caminho fiquei pesnando como ia ser pra dividir a corrida do taxi, já que cada um ia pra um lugar diferente. Na primeira parada uma surpresa, o sujeito pagou a corrida toda. O taxímetro não foi desligado e o taxista (ou taxeiro) continuou a corrida. A outra pessoa no táxi sabia mais ou menos pra onde ia; eu não tinha a mínima idéia. Então, lá foi o taxista em direção ao próximo destino (com o taxímetro ligado desde o aeroporto). Depois de deixar o segundo passageiro o motorista me disse que a ANU é muito desorganizada e que ninguém nunca sabe onde ficam os prédios de lá. Que é super difícil encontrar qualquer coisa porque normalmente só colocam no endereço o número do prédio.
Sem desligar o taxímetro, lá foi o motorista me deixar no meu destino já com um mapa na mão. Como nenhum dos outros pasageiros reclamou, achei - e ainda acho - que é costume local o taxista fazer uma corrida e ganhar por três. Então aqui vai a dica:
Em fila de taxi na Austrália, espere sempre a sua vez e vá sozinho ao seu destino.O seminário foi muito legal. O problema é que só tem um telefone público em toda a ANU. Só descobri isso depois de ter andado um bocado e de ter me perdido mais um outro bocado, mesmo com o mapa do campus nas mãos. Quando cheguei no único orelhão da ANU, coloquei a única moeda que eu tinha, de A$2.00 e o %#$^%$@#^%$@ engoliu a derradeira sem nem pestanejar. Quando olhei do lado tinha um telefone dizendo assim:
"Ligações gratuitas para taxi"Liguei, falei com a máquina de atender telefone da companhia de taxi e fui direto pro aeroporto. Cheguei em Armidale as 8:00 da noite.
19 abril, 2007
Camberra
As comparações não param ai. Assim como Brasília, Camberra foi planejada para ser a capital nacional em 1908 para pôr fim às candidaturas de Sydney e Melbourne. Por isso está localizada mais ou menos entre estas duas cidades.
Infelizemente só vou passar o dia na capital australiana.
14 abril, 2007
A libidinosa Côrte Espanhola
Uma dessas estrategemas era, claro, o casamento entre os príncipes de ambos os lados. Em 1455 Juana, irmã de Afonso V de Portugal casou-se com Enrique IV, que governou Castilha entre 1454 e 1474. Vou aqui traduzir exatamente as palavras do Diffie na página 148 pra não perder nenhum detalhe.
"Vivendo em uma côrte que mesmo para os padrões reais daqueles tempos era considerada anormalmente libidinosa, Juana supostamente usou das liberdades que o rei permitiu a si e à sua corte. O resultado dessa libertinagem foi a dúvida que surgiu em relação a paternidade da filha de Juana, que também recebeu o nome de Juana, herdeira do trono de Castilha. Ela foi motivo de chacotas, conhecida como 'Juana la Beltraneja' porque de acordo com as fofocas da época ela era filha de Juan Beltrán de la Cueva ao invés de ser filha de Enrique IV, que concordou em um momento posterior que ele não era o pai da criança."Um dos resultados dessa dúvida em relação a paternidade de Juana foi uma outra Guerra entre Portugal e Espanha quando Enrique (o corno?) morreu. Como o próprio Diffie ressaltou, esse casamento não foi o primeiro e nem o último entre as famílias reais dos dois países.
Tia Márcia, estou lendo algumas coisas sobre a Guerra Peninsular e dentro em breve coloco um post aqui.
06 abril, 2007
A origem dos ovos de Páscoa
Encontrei esse extraordinário flagrante do mundo natural no blog Estado de Espírito
Uma Feliz Páscoa a todos!
Finalmente o primeiro triunfo: prêmio Colher de Pau no campeonato de futebol
O placar elástico de 16 x 13 pro time adversário mostrou que a partida foi, de fato, muito equilibrada. Estávamos desfalcados de 2 artilheiros, um escocês e um australiano que foi ao Brasil nos anos 80 de adorou dormir na rede no Ceará. Eles ficaram com a dificil tarefa de guardar lugar no pub pro resto do time, já que a partida ocorreu na véspera do feriado de sexta-feira da paixão. Encontrar um lugar pra sentar seria mais difícil do que ganhar a partida sem eles.
Enfim, depois da partida suada e equilibrada ganhamos o título que nos competia. A 'colher de pau' é nossa!
01 abril, 2007
Semana em Coffs Harbour
O trabalho que fui fazer com a Cris foi o de contar os recrutas de corais nos azulejos. Acho que fizemos uns 48 azulejos em dois dias. Acho que ela ainda tem mais algumas centenas para fazer. Quando der vamos lá de novo... Manu aproveitou e ficou trabalhando so relatórios do trabalho dela. Foi bom porque ela ficou mais sossegada por lá e o trabalho rendeu.
Chegamos na quinta-feira a tempo de nos despedirmos do Benja e da Graciela. Eles voltaram pro México na sexta de manhã deixando saudades. Mas Armidale é assim, um monte de gente chega e um monte de gente vai embora.
21 março, 2007
A Guerra Peninsular
Muito interessante a história do sujeito. Até onde eu traduzi o Capitão X (vou ver se posso colocar o nome dele aqui) mostra que foi capitão do exército inglês e, depois, do exército português. O Capitão X alega que estava na relação para receber uma medalaha por participar no campo em cinco campanhas durante a Guerra Peninsula. Até onde ue traduzi ele não conseguiu provar tal fao porque o comandante do quartel que fez a lista abandonou o posto ou morreu, não deixando a tal da lista disponível.
O Capitão X também acompanhou a corte Portuguêsa ao Brasil, ou se juntou pouco depois. No período em que ele viveu no Rio de Janeiro ele alega ter subido até o posto de Major o que, novamente, ele não consegue provar ainda. Num dos documentos ele requere a presença de uma testemunha do alto escalão do exército para comprovar a sua história.
Ele usa esa promoção de major em um pedido para ser posto na reserva do exército, recebendo uma pensão de acordo com a sua patente (ele recebeu sim o direito a uma pensão de Capitão). Não percam os próximos episódios.
Enquanto isso vale a pena ler sobre o que foi a Guerra Península, que resultou na fuga da corte portuguesa para o Brasil. O link da wikipédia é um bom começo.
14 março, 2007
Mergulho na Grande Barreira
Pensei que eu tinha colocado as fotos que a Yara Tibiriçá tirou durante os mergulhos que fizemos na Grande Barreira de Corais mas, por algum motivo, não o fiz. Como eu disse antes, o mergulho foi muito legal, fiquei assustado com a quantidade e variedade de peixes em um lugar que recebe uns 200 turistas por dia. Vejam essa diversidade na foto acima. Antes que alguém pergunte, essa careca reluzente ainda não é a minha, eu sou o de trás.
A Yara aproveitou e tirou umas fotos minhas mais de perto. Buia, como você pode ver eu abandonei a histórica camisa de lycra azul.
11 março, 2007
Um jogo apertado
Nosso último jogo no campeonao armidelense de futebol talvez tenha sido o mais difícil também. Em campo estavam dois times que ainda não haviam vencido. Em campo eram duas potências mistas, 3 mulheres e 4 homens. Nós sem nenhuma mulher na reserva. Eles com 3 sexagenárias com um preparo físico exemplar construído por horas e horas de hidroginástica.
O jogo foi difícil, o primeiro gol só saiu depois de uns 5 minutos de jogo, marcado pelo time adversário que marcou outro logo em seguida. Nós puxamos um contra-ataque rápido e 5 minutos depois o resultado estava empatado novamente e permanecendo assim durante todo o primeiro tempo.
O segundo tempo começou bastante equilibrado, com boas oportunidades para os dois times. Entretanto, na segunda metade do segundo tempo as sexagenárias, ajudadas por um preparo físico exemplar, venceram o páreo com as nossas meninas, que não tinham subsitutas e não puderam descansar. Esboçamos uma reviravolta no final do segundo tempo, mas mesmo assim perdemos o jogo por 6 x 5.
01 março, 2007
Campeonato de futebol em Armidale
Começamos o jogo bem. Não tomamos nenhum gol nos primeiros 30 segundos. Mas ai, num lance de sorte o atacante adversário penetrou em nossa área e marcou o primeiro. Bom, vou me concentrar na narração dos nossos gols, se não vai faltar espaço aqui... Depois de 4 minutos e meio eu recebi a bola na intermediária, driblei duas meninas e um capenga, cruzei para o nosso artiheiro, que marcou sem titubear.
Num lance de sorte, a nossa artilheira holandesa cruzou uma bola para mim, surpreendendo todo o time adversário, e acabei marcando um gol de cabeça. O jogo ficou bastante equilibrado no primeiro tempo, mas o nosso goleiro recebeu um telefonema da mulher dele e teve que voltar correndo, sob risco de dormir no sofá (ela pensoui que ele estava no mercado). A jogadora que o substituiu se mostrou bastante esforçada, mas não o suficiente para segurar a sede de gols do time adversário. No final os 'dyeback' marcaram uns 8 gols, mas o time adversário marcou umas 2 vezes mais. Devagar nós estamos conquistando nosso lugar no campeonato. No primeiro jogo marcamos 2 gols, no segundo 3, no terceiro 4 e agora 8.
25 fevereiro, 2007
O Primo Prêmio Nobel
A prima Fafá é casada com Claudemir, que é filho de Mirinha, que é prima da vovó Nenêm, mãe do meu pai. Até ai acho que tá fácil de entender as relações de parentesco, não é? Mas agoa é que a história começa a ficar mais interessante. O Claudemir, tinha uma irmã fantástica, que infelizmente veio a falecer em 2004. O nome dela era Dra Ana Maria Comaru-Schally, uma médica endocrinologista extremamente competente, que viajou o mundo fazendo importantes pesquisas médicas. A prima Ana Maria casou-se com o Dr Andrew V. Schally, um dos ganhadores do prêmio Nobel de Medicina de 1977 (ano que nasci).
O Dr e a Dra Schally visitavam regularmente o Brasil e, em uma destas oportunidades o Tio Gil foi visitá-los com a tia Marta em Fortaleza, se não me engano. Depois de muita conversa tio Gil e tia Marta resolveram ir embora. Como se diz em Fortaleza, o carro 'deu prego' e não pegava de jeito nenhum. A tia Marta sentou no volante e o tio Gil começou a empurrar o carro. Logo depois o Primo Prêmio Nobel estava ao seu lado, também empurrando o carro, que, finalmente pegou.
O 'primo' Dr Schally tem uma biografia muito interessante. Ele nasceu na Áustria, fugiu pra Romênia duante a 2a Guerra e depois foi pra Inglaterra, Canadá e EUA. Não vou nem tentar colocar aqui o resumo da história, mas ela está disponível no site oficial do prêmio Nobel.
Quanto a 'prima' Dra Ana Maria vou reproduzir aqui um trecho de uma carta que o Dr Schally escreveu quando da sua morte em 2004, que resume bem a sua competência:
"Ela era uma endocrinologista de altíssima reputação, autora de inúmeros artigos médicos e sua perícia em endocrinologia era muito admirada. A 35 anos atrás, quando ela ainda estudava medicina no Brasil, ela diagnosticou seu próprio nódulo na tireóide e marcou a cirurgia com seus professores."
A belíssima carta que o Dr Schally escreveu pode ser lida no site da Associação dos Ex-Alunos do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (ASSEX - IEDE)
22 fevereiro, 2007
Post rapidinho só pra falar do cozinho
No mais estou jogando num time de futebol chamado de Dyeback Destroyers. A média de idade é de uns 45 anos e é muito legal jogar com eles. Semana passada fizemos 3 gols, hoje marcamos 4. Em ambas as partidas nós perdemos de pelo menos uns 10 gols de diferença, mas o que importa é o nosso resultado. Até o final do campeonato o nosso objetivo é marcar 8 gols numa partida.
Colocamos uma receita nova no cozinho. O prato escolhido foi um linguado com molho de maracujá. Muito bom! Vejam o cozinho agora e não deixem pra depois.
15 fevereiro, 2007
Fotos debaixodagua
13 fevereiro, 2007
Estamos de volta
Num futuro vindouro minha Consorte e eu colocaremos as fotos aqui.
30 janeiro, 2007
Sandálias - Havaí parte III
O passeio foi legal, com a farofada típica desses eventos. A vantagem era que as bebidas estavam incluídas no preço do passeio. O passeio foi encarado por muitos como uma corrida de recuperação do investimento, mas foi muito bacana mesmo.
O dia seguinte foi reservado a procura das sandálias. Depois de muito procurar acabei encontrando alguns exemplares. No caminho acabei encotrando outras coisas 'interessantes.
Mamão e Abacaxi - Havaí parte II
Eu dividi o meu quarto com o "Herói da Sustentabilidade do Ano" de Melbourne, o Andrew. Eu perguntei o que isso significava e ele me respondeu que isso lhe assegura o direito de usar a cueca em cima da calça... Mas falando sério, ele recebeu o título após uma eleição patrocinada pelo estado de Victoria. É claro que tínhamos que usar a pia para alguma coisa...
Aqui embaixo vai uma foto tirada um pouco mais tarde durante a mesma festa...
Na manhã seguinte a festa de encerramento tivemos excursões das mais variadas. Eu escolhi ir ao mercado de peixe, onde o atum é leiolado na hora que sai do barco. Muito legal!! Até então isso aqui foi o mais perto que cheguei de uma sandália havaiana.
Os 'bichinhos'
No dia seguinte fomos velejar num esquema semelhante a das escunas na Baía de Todos os Santos. A diferença é que tudo era feito em catamarãs a vela. Tô tentando colocar a foto aqui mas acho que já excedi o meu limite de espaço, então aguardem as fotos na PArte III da viagem ao Havaí.
28 janeiro, 2007
Grande Barreira de Corais
Os recifes externos de Abrolhos nao ficam atras da GBC nao!
Bom, vou indo nessa que o meu tempo aqui no Internet Cafe esta acabando. Quando chegar em Armidale tento fazer um post mais compkleto, bem como a parte 2 da viagem aoo Havai onde conto sobre as sandalias Havaianas. Carlos, nao tive tempo e nem paciencia ($$$$$) para ir nos vulcoes da Ilha Grande.
24 janeiro, 2007
Um pouco do Havaí - Parte I
Pra começar sai de Sydney na manhã do domingo, 14 de janeiro e cheguei em Honolulu na noite do dia 13. Ganhei um dia porque cruzei a linha internacional de mudança de data. No sábado de manhã acabei acordando tarde pro café da manhã e fui andando na rua procurando algum lugar pra comer. Um sujeito me parou pra pedir informações e eu disse que não sabia de anda. Ele começou a conversar. Era um americano que já estava meio bebum as 9:45 da manhã. Ele disse que ia cortar os cabelos em Waikiki. O nome soou familiar e resolvi ir pra lá também. Enquanto esperávamos o ônibus ele começou a reclamar que agora os americans precisam de um passaporte pra ir pro Canadá e pro Caribe, coisa que eles não precisavam antes do 11 de setembro. Mal sabe ele do que nós precisamos pra conseguir um visto americano. Se vocês não sabem ai vai um pedaço da lista:
- Todos os passaportes que vocês já teve na vida
- Razão para voltar pro país de orgem
- Contatos de pessoas com quem você vai se relacionar nos eua
- Duas visotrias de segurança no prédio do consulado, que incluem retirada de sapatos, etc e tal
- Entrevista
- Impressões digitais do dois dedos indicadores
- Scan da íris (já funcionando em alguns aeroportos americanos, mas não em Honolulu)
Ainda bem que o pessoal da conferência, através dos patrocinadores: NOAA, Western Pacific Regional Fishery Management Council, me ajudou bastante, enviando cartas e e-mails ao consulado dos EUA em Sydney enfatizando a importância da minha ida pra lá. Ajudou e muito. Mas voltando ao assunto de Waikiki, peguei o tal do ônibus e cheguei nessa praia da foto abaixo. Muito bonita, mas cheia de hotéis a beira-mar.
Em Waikiki, depois de tomar um banho de mar entrei num museu e, de lá, fui pra Pearl Harour na tarde. Pearl Harbour é bastante movmentdo e eu pensei que os navios eram acessíveis facilmente. Me advertiram de que eu precisaria de pelo menos um dia em cada navio (Arizona, Oklahoma) que foi atingido no ataque. Como eu cheguei no meio da tarde achei me;lhor nem tentar ir nos navios. Mas tinha um submarino e alguns mísseis e torpedos da II Guerra.
No dia seguinte começou a conferência (INternational Pacific Marine Educators Conference). Por causa da correria de visto e das viagens eu havia impresso o programa antigo que tinha mudado. No meu programa a conferência só começava as 12:30, mas eles mudaram e a conferência começou as 7:30 da manhã. As 9:30 ligaram rpo meu quarto pra saber se eu estava bem porque não tinham o meu registro de inscrição até então. Sai correndo e chegui na hora da foto.
A noite teve a festa de abertura num bar de cais de porto muito legal. As locais dançaram um ula-ula e tivemos também comidas típicas polinésias.
De segunda a quarta tivemos duas sessões plenárias simultâneas, que poderiam ser vistas ao vivo pela internet. Tivemos apresentadores de diversas partes do Oceano Pacífico usando os recursos da internet para apresentar seus trabalhos.
22 janeiro, 2007
Havai
1) Encontrar a verdadeira sandalia havaiana e;
2) Fotografar o verdadeiro mamao havai.
Ate amanha!
15 janeiro, 2007
Por que eu não fui pro Havaí?
Tá todo mundo perguntando por que eu não fui também, com Leo, comer mamão no Havaí, o problema é que estou no meio do meu trabalho de campo, e viajando também!
Amanhã estou indo pra Walcha, uma cidadezinha com menos de 4000 habitantes, há uns 40km a Oeste daqui de Armidale, no topo do "tabuleiro" da Nova Inglaterra. Vou lá entrevistar o prefeito, o representante dos aborígenes (que é um cara muito muito legal, fotógrafo e artista plástico...), várias velhinhas e velhinhos interessantes da cidade, e alguns fazendeiros que recebem turistas no esquema de Bed & Breakfast, na casa deles.
Vou entrevistar esse pessoal todo sobre como eles vêem o a cidade, o "lugar" deles... isso faz parte da construção de identidade dos lugares que estão envolvidos no meu projeto de doutorado: criar marca e estratégia de promoção turística para a região que vai de Walcha
a Coffs Harbour (na Costa), junto com as pessoas dos lugares.
O Mick vai comigo e vamos ficar em uma das fazendas turísticas. Acho que vai ser bem legal. Tudo bem que não se compara a mergulhar no Havaí, mas... quem não tem cão... :)
O site oficial da prefeitura de Walcha: http://www.walcha.nsw.gov.au/
O site da fazenda onde vamos ficar: http://www.cheyenneretreat.com/
O blog do projeto, se alguem estiver curioso: http://www.ecotourism.com.au/atdp/wordpress/